sexta-feira, abril 23, 2004
SETE MEIA DOUS
por Adalberto Silva
Estou sem inspiração para escrever agora. O pior é o compromisso, raramente cumprido, de abastecer este espaço com um texto diário. Invejo os grandes cronistas, artífices das palavras, capazes de construir linhas e mais linhas sobre temas aparentemente insípidos, como um passeio na chuva, o arroz empapado servido no restaurante de terceira, uma placa de aluga-se, o silêncio do vizinho no elevador ou um pequeno inseto atraído pelo abajur. Eu, psicologicamente raso e com prosa de zagueiro-central, careço de uma boa história ou de tema interessante. Na falta de um ou outro, contudo, recuso-me a ficar inerte diante do cursor piscante do word e redijo este escrito monoparagrafal de 762 caracteres e, grato à liberdade que aqui tenho, ainda crio neologismo.
por Adalberto Silva
Estou sem inspiração para escrever agora. O pior é o compromisso, raramente cumprido, de abastecer este espaço com um texto diário. Invejo os grandes cronistas, artífices das palavras, capazes de construir linhas e mais linhas sobre temas aparentemente insípidos, como um passeio na chuva, o arroz empapado servido no restaurante de terceira, uma placa de aluga-se, o silêncio do vizinho no elevador ou um pequeno inseto atraído pelo abajur. Eu, psicologicamente raso e com prosa de zagueiro-central, careço de uma boa história ou de tema interessante. Na falta de um ou outro, contudo, recuso-me a ficar inerte diante do cursor piscante do word e redijo este escrito monoparagrafal de 762 caracteres e, grato à liberdade que aqui tenho, ainda crio neologismo.
5:38 PM
